Repare-se no desnível entre os resultados das escolas públicas de Rio Maior e as privadas (financiadas pelo Estado) com as quais concorrem por alunos ...Só no que toca ao 3º ciclo.
Imaginem o cenário com o cheque-ensino e os pais a correrem a inscreverem os meninos e meninas e os colégios a ampliarem as suas instalações e/ou a abrir mais unidades...porque a oferta privada já não depende da existência ou não de oferta pública.
Mais argumentos para privatizar.
Tudo porque o MEC legitima práticas nas escolas privadas que estão vedadas às escolas públicas, como sejam a de não admitir alunos mais fracos, expulsá-los com base no aproveitamento ou no comportamento, não admissão ou exclusão de alunos com necessidades educativas especiais, terrorismo psicológico e laboral sobre quem lá trabalha, à boa maneira dos esclavagistas modernos.
A bola está, mais uma vez, nos professores do setor público de ensino, e de todos aqueles que o querem defender contra os defensores da escola lucrativa a todo o custo.
Muito ainda há a dizer sobre esta problemática: a validade dos rankings, os contextos socio-económicos, a seletividade na admissão nas inscrições e a exame, na prática pedagógica reduzida a preparação para exames exluíndo outras dimensões do currículo, etc.
Mas o efeito prático é este: legitimar a destruição da escola pública!
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